sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Carta para um amigo...

Flor, eu já estava prestes a ir dormir. Então li uma carta de um pai que faleceu e deixou 28 conselhos para o filho e um dos conselhos é: “Nunca abandone um amigo. Eu enterraria cadáveres por meus amigos, se eles me pedissem… por isso eu os escolhi tão cuidadosamente.”
          Isso me fez pensar que talvez eu devesse vim aqui, para abrir meu coração e desta forma a cariciar o seu.
         Seguindo nossa conversa de hoje. É um total absurdo dizer que viver de migalhas é a real felicidade. Mas no meu caso, foi uma tentativa...Não sei hoje o dia de amanhã. É o efêmero que representa a duração das coisas, o que é duro e quer ser para sempre tá mais pra morte. Nada é pra sempre...até o amor se modifica, para o bem e para o mal.
Você não sabe como eu te admiro. Queria ser forte assim, decidida...eu te sigo como exemplo. Acho você um grande exemplo de mulher forte. Mas como toda pessoa forte, quando tende a desmoronar o choque é grande, pois não é algo recorrente...sei que você não sabe como lidar com isso.
        Flor, enquanto o mundo vai pedir para você não chorar. Eu direi uma coisa meio chata...Mas funciona afinal você é humana...Desmorone, chore, grite...a gente precisa transbordar. E que sejamos alma. E que sejamos sinceros conosco. Sofrer por amor não é nenhuma vergonha. Antes sofrer por não ter o amor, do que, viver sem nem saber o que é querer bem, um bem!
         Se tiver que acontecer o destino vai ser virar em dois, mas vai colocar vocês de volta. Agora se puder, quero que não dedique sua vida a ele...Essa dica é mais para mim. Os homens quando sentem que nos tem, tendem a achar que sempre estaremos lá disponíveis...

**Amiga não passei a limpo esse texto. Resolvi escrever como apareceu em meu coração. Uma vez li a Clarice Lispector e ela dizia que a cada leitura ela modificava seu texto... Não quero perder a essência. Fui alma...e alma não tem vocabulário correto...meu abraço, minha amiga!

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